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Livro Impresso

A cidade de Deus
parte II



Cristianismo, educação humana, forças opostas, glória, paz


Sinopse

A origem desta extraordinária obra de Santo Agostinho parece colocar-se num fato bem específico: a invasão e o saque de Roma, em 410, por Alarico, rei dos visigodos. É o que nos conta o próprio santo, no capítulo 43 da segunda parte das Retractationes, quando afirma:"Por isso, ardendo em zelo pela casa da Deus, resolvi escrever estes livros da Cidade de Deus contra suas blasfêmias ou erros". A Cidade de Deus é uma interpretação do mundo à luz da fé cristã. Trata-se da primeira teologia e filosofia da história. Esta segunda parte contém os livros de XI a XXII da obra completa.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 07/11/2017

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Metadados adicionados: 07/11/2017
Última alteração: 22/05/2018

Autores e Biografia

Agostinho, Santo (Autor), Leme, Oscar Paes (Tradutor)

Sumário

Sumário
LIVRO DÉCIMO PRIMEIRO:Origem das duas cidades, 27
Cap. I: Esclarecimento a respeito da segunda parte da obra, 29
Cap. II: Conhecimento de Deus e único meio de consegui-lo, 30
Cap. III: Autoridade da Escritura canônica, criação do Espírito divino, 31
Cap. IV: A criação do mundo. Não é intemporal nem ordenada por novo conselho de Deus, como se houvesse mudança em sua vontade, 32
Cap. V: Não devem ser imaginados infinitos espaços de tempo nem de lugares antes do mundo, 34
Cap. VI: É único e simultâneo o princípio da criação do mundo e dos tempos, 35
Cap. VII: Como eram os primeiros dias, que tiveram, segundo a narração, manhã e tarde, antes da criação do sol, 36
Cap. VIII: Interpretação que se deve dar ao descanso de Deus depois da criação, efetuada em seis dias, 38
Cap. IX: Que se deve pensar da criação dos anjos, segundo os testemunhos divinos?, 39
Cap. X: A Trindade, simples e imutável, Pai, Filho e Espírito Santo, é um só Deus. Nela não há distinção entre a qualidade e a substância, 41
Cap. XI: Gozaram os anjos apóstatas da felicidade de que sempre gozaram os anjos bons?, 43
Cap. XII: A felicidade dos justos e a dos primeiros pais no paraíso, 44
Cap. XIII: Como ou com que conhecimento foram criados os anjos todos?, 45
Cap. XIV: Que figura literária se emprega na referida passagem?, 47
Cap. XV: Como se deve entender isto: "O diabo peca desde o princípio"?, 47
Cap. XVI: A gradação nas criaturas. Seus critérios, 48
Cap. XVII: O vício não é natureza, mas contrário à natureza. E a causa do pecado não é o Criador, mas a vontade, 49
Cap. XVIII: A beleza do universo na oposição de contrários, 50
Cap. XIX: A que devemos ater-nos com respeito à seguinte passagem: "Deus dividiu entre a luz e as trevas"?, 51
Cap. XX: Exegese da seguinte passagem: "E viu Deus que a luz era boa", 52
Cap. XXI: Ciência e vontade eternas e imutáveis de Deus, 52
Cap. XXII: Alguns erros sobre a existência de princípio mau, 54
Cap. XXIII: Erro de Orígenes, 56
Cap. XXIV: A Trindade divina deixou em suas obras sinais de sua presença, 58
Cap. XXV: Divisão da filosofia, 59
Cap. XXVI: Imagem da Trindade na natureza humana, 61
Cap. XXVII: Essência, ciência e amor, 62
Cap. XXVIII: Como aproximar-nos mais de imagem da Trindade divina, 64
Cap. XXIX: A ciência dos anjos e seus efeitos na criação, 66
Cap. XXX: Perfeição do número seis, 67
Cap. XXXI: O sétimo dia, como plenitude e descanso, 68
Cap. XXXII: Segundo alguns, os anjos são, em criação, anteriores ao mundo, 69
Cap. XXXIII: As duas sociedades dos anjos são chamadas luz e trevas, 70
Cap. XXXIV: Outra opinião a respeito da criação dos anjos. E uma sobre a não criação das águas, 72
LIVRO DÉCIMO SEGUNDO:Os anjos e a criação do homem, 75
Cap. I: Natureza dos anjos bons e dos maus, 77
Cap. II: Não há essência alguma contrária a Deus, porque ao ser somente se opõe o não ser, 79
Cap. III: Os inimigos de Deus não o são por natureza, mas por vontade, 80
Cap. IV: As naturezas desprovidas de razão e vida não desdizem, consideradas em seu gênero e ordem, da beleza do universo, 81
Cap. V: A natureza de toda espécie e modo é canto de louvação ao Criador, 82
Cap. VI: Causa da felicidade dos anjos bons e da miséria dos maus, 83
Cap. VII: Não se deve buscar a causa eficiente da má vontade, 86
Cap. VIII: O amor perverso inclina a vontade do bem imutável ao bem mutável, 87
Cap. IX: É o mesmo o Criador da natureza e o Autor da boa vontade nos anjos bons?, 87
Cap. X: É falsa a história que fixa muitos milhares de anos aos tempos passados, 90
Cap. XI: Opinião dos que, sem admitirem a eternidade do mundo, sustentam haver um sem-número de mundos, ou que, sendo único, nasce e acaba incessantemente, de acordo com o rodar dos séculos, 91
Cap. XII: Que responder aos que pretextam haver tardado a criação do homem?, 92
Cap. XIII: Alguns filósofos acreditaram no ciclo dos séculos, quer dizer, acreditaram que, terminados por fim certo, todos tornam sem cessar à mesma ordem e à mesma espécie, 94
Cap. XIV: Deus não operou com nova resolução nem com vontade mutável a criação do gênero humano no tempo, 95
Cap. XV: O ser Deus sempre Senhor supõe hajam existido sempre criaturas sob seu domínio. Como se há de entender hajam sempre existido as criaturas, sem serem coeternas com o Criador?, 96
Cap. XVI: Como se deve entender a promessa de vida eterna, feita por Deus ao homem antes dos tempos eternos?, 100
Cap. XVII: Sentir da reta fé sobre o juízo ou vontade imutável de Deus. Contra os que sustentam o eterno retorno das obras divinas, 100



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