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Livro Impresso

IV quarto andar de o vale de suicidas em revista



Filosofia


Sinopse

Em levas sucessivas as mulheres se aproximavam dos palácios do rei para obterem o título de sacerdotisa, e garantirem o direito de uma refeição diária como pagamento. Era o salário mínimo dos antigos. As moças chegavam maltrapilhas e famintas. Vindas de longe, caminhando por vários dias com reduzidas trouxas de mantimentos e água para beber. A pobreza era extrema e todas traziam seus motivos para abondarem o abrigo paterno, e quando tinham. A primeira barreira era o trabalho com ovelhas que exigia delas uma grande disposição e saúde perfeita para aguentarem as horas contínuas de atividades com rebanhos cada vez maiores. As mulheres eram parteiras ideais para o nascimento das ovelhinhas.
Como os primeiros homens nascidos que eram os primogênitos elas acabaram sendo tratadas por primícias, enquanto não sobrevinha a gravidez. O antigo embaraço que tornou-se prêmio quando ingressaram nos muros do palácio com o título de sacerdotisa. O canto das primícias, porém, além de destacar as marchas contínuas pelas estepes com barracas improvisadas e uma infinidade de utensílios domésticos necessários para o transporte das pequenas tavernas ou tabernáculos maiores, sendo de notar-se ainda que tudo era minuciosamente escriturado. Mas as primícias se preparavam sempre para as cerimônias e cantavam com perfeição para suas ovelhas. Coisa agradável de se ver e ouvir.

Metadado adicionado por Editora Baraúna em 16/07/2018

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Metadados adicionados: 16/07/2018
Última alteração: 16/07/2018

Autores e Biografia

Kenutsen, Alberto (Autor)

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