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História, memórias e representações
Uma análise dos monumentos em Passo Fundo



História de Passo Fundo, monumentos históricos, historiografia social


Sinopse

Assim como em outras cidades, Passo Fundo também possui inúmeros monumentos, bustos e placas que homenageiam lideranças políticas e personalidades locais e nacionais, enaltecem determinados grupos políticos, étnicos, sociais, culturais e
religiosos, evidenciam discursos e representações vinculados ao tradicionalismo gaúcho, expressam determinados tipos de
memórias acerca dos eventos históricos de âmbito local, regional e nacional, procuram construir determinadas identidades
locais, além de alguns também serem utilizados para fins mercantis e para a indústria do turismo.
Dessa forma, ao longo do presente trabalho procura-se não apenas elaborar uma catalogação dos diversos monumentos edificados em Passo Fundo. O objetivo foi tecer algumas reflexões acerca das representações e das memórias expressas em
alguns monumentos presentes na cidade, procurando verificar quando tal monumento foi construído, quem foi o responsável
pela sua edificação, e por que o mesmo foi construído. O pano de fundo da obra é a noção de que, geralmente, os monumentos são o resultado de montagens conscientes da história ou de uma época de determinada sociedade, selecionados sempre por grupos determinados que constroem sua identidade, e geram sua memória, deixando esquecidas outras tantas.

Metadado adicionado em 30/06/2017

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Metadados adicionados: 30/06/2017
Última alteração: 30/06/2017

Autores e Biografia

Batistella, Alessandro (Autor), Baccin, Diego José (Autor)

Sumário

Apresentação;
Introdução;
Capítulo 1: Os monumentos às personalidades locais e nacionais:
1.1 Cabo Neves e Joaquim Fagundes dos Reis;
1.2. Antônio Ferreira Prestes Guimarães e Gervásio Lucas Annes;
1.3. Getúlio Vargas;
1.4. Nicolau de Araújo Vergueiro;
1.5. Francisco Antonino Xavier e Oliveira;
1.6. César Santos;
1.7. Túlio Fontoura;
1.8. Múcio de Castro;
1.9. Thadeu Annoni Nedeff;
1.10. Os professores Ernesto Tochetto, Ana Luiza Ferrão Teixeira e William Schisller;
Capítulo 2: Os monumentos tradicionalistas;
Capítulo 3: Os monumentos étnicos:
3.1. A coluna capitolina e a loba romana;
3.2. Os kaingangs: os excluídos da memória e da história local;
3.3. O monumento judaico;
Capítulo 4: Chafariz/Monumento da Mãe Preta e o Monumento à Mãe:
4.1. O mito e o chafariz da Mãe Preta;
4.2. O monumento à mãe;
Capítulo 5: As memórias e as representações dos eventos históricos por meio dos monumentos:
5.1. O monumento ao centenário da independência do Brasil;
5.2. O monumento ao centenário da emancipação política de Passo Fundo;
5.3. O monumento aos 10 anos da “Revolução” de 1964;
5.4. A Sociedade Civil Boca Maldita ou Tribuna dos Coqueiros;
5.5. Os marcos históricos da Batalha do Pulador ou Batalha de Passo Fundo;
5.6. Os monumentos alusivos à Segunda Guerra Mundial (1939-1945);
5.7. Os monumentos (e as críticas) aos “500 anos do descobrimento do Brasil”;
5.8. O monumento ao cinquentenário da criação da Diocese de Passo Fundo e a Dom Cláudio Colling;
5.9. O monumento “Passo Fundo das Missões”;
5.10. Passo Fundo: capital nacional da Literatura;
5.11. O monumento aos tropeiros;
5.12. O monumento ao centenário da presença dos vicentinos em Passo Fundo;
Capítulo 6: Paulo de Siqueira e os monumentos ao metalúrgico, ao cavalariano, ao trigo e ao ferroviário:
6.1. O monumento aos metalúrgicos;
6.2. O monumento ao cavalariano;
6.3. O monumento ao trigo;
6.4. O monumento aos ferroviários;
Considerações finais;
Referências.



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