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Nos caminhos da acumulação
negócios e poder no abastecimento de carnes verdes para a cidade do Rio de Janeiro (1808-1835)



Abastecimento de alimentos, Rio de Janeiro, História, século 19, Carne, comércio, negócios, carnes verdes, período colonial, Império


Sinopse

A capital da colônia e, depois, do Império do Brasil, o Rio de Janeiro foi, na primeira metade do século XIX, grande consumidora de reses bovinas vindas do Centro-Sul da América portuguesa, bem como de outros produtos para o abastecimento urbano. O comércio de boiadas e o de carnes verdes dentro da cidade é o tema desta pesquisa. O historiador Pedro Henrique Pedreira Campos mostra que a carne verde era, ao lado do charque, a forma mais comum de alimentação a partir da rês bovina, constituindo-se da carne proveniente do animal recém-abatido, que era retalhado e tinha suas partes vendidas pelos açougues da cidade. A carne verde, também chamada de carne fresca, tinha que ser consumida rapidamente após a compra, já que em pouco tempo ficava inadequada ao consumo.
Outro ponto importante é o controle político do comércio de carnes verdes e sua implicação. O estudo nos ajuda a entender seja o Estado Português, seja o Estado Imperial Brasileiro. Pedro Henrique não vê o Estado como uma entidade, apartado da sociedade; antes, toma-o como produto de uma relação, refletindo uma correlação de forças entre classes e frações em atuação constante na vida social.
Em conjunto, este estudo dos mecanismos de acumulação no comércio de carnes verdes e seu impacto, como síntese do funcionamento daquela organização produtiva, permite uma interessante incursão sobre a ação política dos Negociantes.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 23/04/2018

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Metadados adicionados: 23/04/2018
Última alteração: 29/05/2018

Autores e Biografia

Campos, Pedro Henrique Pedreira (Autor)

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