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Rumor



Literatura Nacional, Poesia


Sinopse

Poesia das entranhas, de apelo vertical, telúrico e ígneo, em permanente diálogo com o vento, o tempo e com a força incontida da expressão, os versos de Tenille falam de um corpo indócil, da quimera das navalhas, dos anzóis que esqueceram a pesca, das fontes que permanecem puras, da permanente madrugada do espírito e da solidão das obras.

Seus poemas sempre me emocionam pela capacidade de metamorfose e de fúria.

Em sua metamorfose encontro o seu profundo silêncio, cheio de dor profunda que ela, às vezes, parece querer esconder. Noutros casos, seus versos gritam, sem ofensas, dramas ou escândalos, por vezes, sua liberdade é desconcertante. Seus poemas flertam com o pensamento e a filosofia, mas sobretudo com uma estética da existência. Nesta estética, surgem imagens que evocam mitos, deuses, ritos secretos, mini-narrativas, sussurros mágicos, orações, inscritas sob a sutileza da imensidão: “Miro o infinito / livre de tudo / faço da vida / eterno correr”. É isto o que está nas entranhas de cada um dos seus poemas: a liberdade e o infinito, por isso mesmo eles são selvagens, possuem a animalidade das forças celestes, a insubmissão dos cavalos não domesticados, a sinestesia do sangue.

Sinto que seu corpo e sua poesia são o mesmo território: paisagens quentes, loucamente incertas; limites que escapam; campos abertos e trilhas inundadas de sol.

Texto de orelha: Gustavo de Castro.

Metadado adicionado por Editora Moinhos em 29/05/2017

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ISBN relacionados

9788592579371 (ISBN do e-book em ePUB)


Metadados adicionados: 29/05/2017
Última alteração: 06/12/2017

Autores e Biografia

Bezerra, Tenille (Autor), Araujo, Camila (Editor), Matos, Nathan (Editor), Editorial, LiteraturaBr (Diagramador), Girio, Veruska (Capista), Editorial, LiteraturaBr (Revisor)

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