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Livro Impresso

A natureza à margem da lei
a ecologia à prova do direito



Direito


Sinopse

Depois de Galileu, Bacon e Descartes, o homem moderno não se cansou de transformar a natureza, em benefício da "supranatureza", do artefato. Francois Ost mostra como a concepção do homem "dono e senhor da natureza", se inscreve até mesmo no código civil. As definições adquiridas do direito de propriedade interditam-nos de pensar, de maneira adequada, as noções do recurso ambiental ou de património comum. É preciso, portanto, repensar quer o direito, quer a natureza. Estamos em presença de uma verdadeira crise ecológica, a deflorestação e a destruição sistemática das espécies animais, mas, antes de mais e sobretudo, a crise da nossa representação da natureza, a crise da nossa relação com ela. Crise de vínculo: já não conseguimos discernir o que nos liga ao animal, ao que tem vida, à natureza. Crise do limite: já não conseguimos discernir o que dela nos distingue. Este livro aborda a crise ecológica sob o ângulo ético e jurídico. Enquanto não for repensada a nossa relação com a natureza e enquanto não formos capazes de descobrir o que dela nos distingue e o que a ela nos liga, os nossos esforços serão em vão. François Ost refuta tanto as teses do humanismo abstrato à maneira de Luc Ferry, que não fornece os meios de pensar a complexidade das relações do homem-natureza, como as da "ecologia profunda", que se coíbe de toda a possibilidade de agir racionalmente, sacralizando a natureza.

Metadado adicionado por Edições Piaget em 23/10/2017

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Metadados adicionados: 23/10/2017
Última alteração: 23/10/2017

Autores e Biografia

Ost, François (Autor)

Áreas do selo: EducaçãoHumanidadesLiteratura estrangeiraSaúde, esporte e lazerTécnicos

Abraçando o desafio de conceber uma escola para um homem multidimensional - simultaneamente biológico, psíquico, social, afetivo e racional – e preocupado com a disponibilização em língua portuguesa do que de melhor se escreve na Europa, António Oliveira Cruz, o fundador do Instituto Piaget, deu início em 1988 à publicação de obras ensaísticas assinadas por grandes pensadores contemporâneos. Assim nascia a Divisão Editorial do Instituto Piaget., que a 1 de Janeiro de 2014 se tornou independente nascendo as Edições Piaget.

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